Marcos Wettreich tem 52 anos e é, formado em engenharia pela PUC-Rio| Foto: Divulgação/Brasil/CT

Fundador, ao lado de sócios, de mais de 15 negócios – entre eles o iBest, portal e provedor, e o Submarino, site de comércio eletrônico –, o empresário Marcos Wettreich acaba de fechar um aporte para mais uma de suas empresas, a Brasil/CT.

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Especializada na operação de plataformas de comércio eletrônico para grandes companhias – como Avon, Santander, Whirlpool, Mattel, Samsung, Arno e Disney –, a empresa recebeu R$ 35 milhões da gestora Invest Tech, que tem como foco o investimento em fundos de venture capital (que investem em empresas iniciantes) e de private equity (que compra participações em empresas). A Brasil/CT faturou R$ 134 milhões no ano passado.

“Acreditamos no crescimento desse segmento, e a Brasil/CT pode se tornar uma consolidadora nesse mercado”, afirmou Maurício Lima, sócio-fundador da gestora, que tem entre seus investidores o Grupo Telefônica e o BNDES.

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Fundada no fim de 2010 por Wettreich, a companhia atua em B2C (sites de comércio voltados para o consumidor final) e também B2B (de negócios entre empresas).

Com 52 anos, Marcos Wettreich , formado em engenharia pela PUC-Rio, virou uma espécie de guru de empreendedorismo ligado à tecnologia de informação. No mercado, fontes comentam que ele deverá expandir seu atual negócio e começar a idealizar outra companhia nesse mesmo segmento.

Wettreich o começou a empreender com 21 anos e desde então não parou mais.

Dança das cadeiras

A Invest Tech tornou-se sócia minoritária da companhia de Wettreich, que é controlador do negócio por meio de sua holding. O Banco Santander, que estava na Brasil/CT desde 2011, saiu da sociedade para abrir espaço para a gestora. A butique de fusões e aquisições Greenhill assessorou a empresa de tecnologia. A Invest Tech contou com assessor próprio. O empresário não informou qual a participação adquirida pela Invest Tech, que não descarta fazer novos investimentos na empresa.

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Com um fundo de R$ 210 milhões para investir, Lima afirmou que o foco da gestora é em empresas de médio porte e operadoras de telefonia. A meta é fazer aportes em companhias que faturam entre R$ 20 milhões e R$ 200 milhões. Do total levantado pelo fundo, R$ 150 milhões já foram investidos em seis empresas. “Estamos com capital para investir em outros dois negócios”, disse Lima.

TI

Fontes de mercado afirmam que o setor de tecnologia da informação e empresas de operações financeiras tem sido alvo de investimentos, apesar da atual crise econômica.

Com o aporte, a Brasil/CT vai aumentar seu investimento em inovação tecnológica e iniciar aquisições de companhias complementares ao seu negócio.