Os acionistas da GVT aprovaram por unanimidade nesta terça-feira (3) a retirada do estatuto da companhia de um mecanismo de proteção da dispersão da base acionária, conhecida como "poison pill".
A retirada da "poison pill" - que também serve para evitar que uma companhia aberta seja alvo de ofertas não-solicitadas de aquisição - era pré-requisito para que a Telefónica, por meio da subsidiária brasileira Telesp, seguisse adiante com sua oferta de compra da GVT por R$ 48 por ação.
A Telefónica fez oferta para comprar 100% das ações da GVT; ao preço oferecido, a transação totalizaria R$ 6,5 bilhões.
O grupo francês de mídia Vivendi, também interessado na GVT, também condicionava a realização de uma oferta de compra da empresa brasileira de telecomunicações à retirada da "poison pill" do estatuto.
A Vivendi, porém, ainda não formalizou uma proposta pela GVT, como fez o grupo espanhol. A oferta da Vivendi totalizaria R$ 5,4 bilhões se concluída.
A GVT é uma operadora com sede em Curitiba e que atua em 14 estados brasileiros e no Distrito Federal na área de telefonia fixa e internet rápida.