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GVT promete tevê paga no 2.º semestre

Prédio da GVT em Curitiba: planos para 2011 são expansão para outras capitais e início das operações com tevê por assinatura | Rodolfo Bührer/Arquivo/ Gazeta do Povo
Prédio da GVT em Curitiba: planos para 2011 são expansão para outras capitais e início das operações com tevê por assinatura (Foto: Rodolfo Bührer/Arquivo/ Gazeta do Povo)

A operadora de telecomunicações GVT investirá R$ 1,73 bilhão neste ano – mais do que o R$ 1,4 bilhão de 2010. Os recursos serão usados principalmente na expansão da rede própria da companhia, presente em 100 cidades, e no lançamento, no segundo semestre, do serviço de tevê por assinatura, projeto que consumirá R$ 200 milhões.

A GVT anunciou ontem a sua entrada no mercado do Rio de Janeiro, cidade na qual irá oferecer inicialmente pacotes de telefone fixo e internet banda larga a partir de 5 mega, ao custo de R$ 49,90. A empresa espera ingressar na capital paulista ainda no segundo semestre. A GVT tem reservados investimentos de R$ 400 milhões neste ano para começar a instalar sua rede em São Paulo, mas encontra dificuldades para obter licenças para a construção, segundo Amos Genish, presidente da operadora. "Estamos otimistas. Mas não é fácil construir em cidades como São Paulo. Já firmamos um protocolo de intenções com a prefeitura, mas é possível que tenhamos de adiar por alguns meses o lançamento [dos serviços]", afirma. Se isso acontecer, diz, o investimento será alocado em outras cidades. A meta da GVT é investir R$ 2 bilhões na construção de sua rede na capital paulista. "A cidade é chave na nossa estratégia", justifica Genish.

Controlada desde o ano passado pela francesa Vivendi, a GVT nasceu como empresa espelho da antiga concessionária Brasil Telecom (incorporada pela Oi) e atendia ao Sul e Centro-Oeste. Iniciou sua expansão por algumas capitais do Nordeste e Sudeste e cidades de médio porte dessas regiões. No estado do Rio, lançou, primeiro, seus serviços em Niterói – onde conta com 23 mil clientes. Na capital, vai oferecer 73 mil acessos de internet e telefone fixo, o que corresponde a 15% do território. A meta é chegar a 30% de cobertura na área urbana.

Tevê paga

Já o projeto de tevê por assinatura prevê um sistema "híbrido" de IPTV (tevê sobre protocolo de internet) e transmissão via satélite. Genish disse que o serviço já poderia estar disponível não fosse a falta de espaço nos satélites brasileiros. A empresa teve de negociar com a Intelsat a liberação de um satélite, que estava direcionado para a África e está sendo deslocado para a posição orbital do Brasil, para poder oferecer os serviços de tevê. Pagará R$ 250 milhões em dez anos. "É um investimento muito alto", afirma. O executivo criticou ainda a legislação brasileira que impede a transmissão de tevê pela rede de telefonia, restrição que, segundo ele, acaba por onerar o preço dos serviços.

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