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Você já postergou bastante, mas chega o dia em que não dá mais pra negar: seu aparelho de som está velho, e é urgente trocá-lo. A decisão, claro, carrega uma certa dose de nostalgia. Afinal, ele foi um bom companheiro em várias fases importantes da sua vida – como quando você se trancava no quarto balançando os cabelos compridos ao som de heavy metal. Mas há tempos esse "bom velhinho" já não suporta tantos avanços da tecnologia – suas lentes não reconhecem metade das mídias que você tem em casa, o toca-fitas está empoeirado, o design não tem charme. É hora, pois, de aposentá-lo.

Quando a idéia é comprar um novo aparelho de som, duas coisas não me saem da cabeça: por um lado, é preciso tomar cuidado para não investir em algo já obsoleto; por outro, o céu pode não ser o limite quando o limite em questão é o do seu cartão de crédito. O conselho, como sempre, é pesquisar.

Na primeira loja, são tantas opções e parece que a procura vai te deixar zonzo. Pelo menos é o que parece. Há por aí aquelas composições esquisitas que parecem recém-saídas de uma oficina de "tuning" de automóveis, e será um sacrifício fazê-las combinar com os móveis de sua sala, quarto ou escritório. Também fica difícil compreender a insistência dos fabricantes em produzir decks para fitas cassete. Há termo melhor para defini-los que "atrasados"? Os de duplo deck, então, são atraso em dobro. Ou alguém ainda escolhe um system movido pela ânsia de colocar em sua casa a moderníssima tecnologia da fita magnética?

Quem procura um aparelho hoje não quer nem ouvir a palavra "ultrapassado". Investir num micro system que não toca MP3, por exemplo, é jogar dinheiro fora. Mas é bom estar atento a outros opcionais: entrada USB para um tocador de MP3 portátil não é má idéia. Alguns modelos já vêm com leitor de DVD, tecnologia Dolby Surround (ou DTS), saídas digitais, e estão a um passo de se transformar no próprio home theater. A tecnologia vai além, e já coloca à disposição aparelhos com conexão wi fi (sem fio) com seu computador – ou seja, seu sonzinho pode se transformar numa jukebox com todas as músicas que você tem no PC, sem a necessidade de cabos.

É aí, infelizmente, que você se lembra do limite do cartão de crédito.

O fato é que, em tempos de tecnologia galopante, é preciso estar atento às novidades para que seu investimento não corra o risco de, em poucos anos (ou meses), se transformar em peça de museu. Para isso, aquele som que você queria aposentar já serve muito bem.

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