A principal contribuição para a desaceleração registrada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apurado para composição do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) veio do grupo Habitação. De julho para agosto, o IPC desacelerou de alta de 0,15% para elevação de 0,02%. No mesmo período, Habitação saiu de 0,48% para 0,29%, puxado pelo comportamento da taxa de água e esgoto residencial (de -0,66% para -0,91%).

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Segundo a FGV, também foi registrado decréscimo nas taxas de variação de outras seis classes de despesas. O grupo Vestuário passou de 0,03% para -0,72%, influenciado por roupas (de -0,34% para -0,87%). O grupo Comunicação saiu de alta de 0,06% para -0,38%, com contribuição de tarifa de telefone residencial (de 0 00% para -0,93%). Já Alimentação aprofundou a deflação, de -0 07% para -0,11%, puxada por restaurantes (de 0,81% para 0,55%). Em Saúde e Cuidados Pessoais, que passou de 0,38% para 0,24%, a principal influência foram medicamentos em geral (de -0,03% para -0,30%). Já no grupo Despesas Diversas, que saiu de 0,23% para 0 14%, o destaque é tarifa postal (de 4,95% para 0,00%). Por fim, Transportes variou de -0,01% para -0,03%, com contribuição de gasolina (de -0,53% para -0,58%).

Em agosto, apenas o grupo Educação, Leitura e Recreação apresentou acréscimo em sua taxa de variação, ao sair de -0,04% para 0,13%, influenciado por passagem aérea (de -13,11% para -0 87%).

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As maiores influências de baixa para o IPC na margem foram batata-inglesa (de -18,50% para -25,95%), tomate (apesar de reduzir o ritmo de queda de -16,16% para -9,66%), hotel (de 3 28% para -3,55%), gasolina (de -0,53% para -0,58%) e taxa de água e esgoto residencial (de -0,66% para -0,91%).

A lista de maiores pressões de alta, por sua vez, é composta por refeições em bares e restaurantes (mesmo com a diminuição do ritmo de inflação de 0,81% para 0,55%), aluguel residencial (que manteve o ritmo de alta em 0,62%), plano e seguro de saúde (de 0 70 para 0,72%), show musical (de 1,55% para 4,85%) e leite tipo longa vida (de 0,88% para 3,03%).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) desacelerou de 0,80% em julho para 0,19% em agosto. O índice relativo a Mão-de-Obra teve alta de 0,23%, após ficar positiva em 1,11% em julho. Por sua vez, o grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,15% em agosto, após o avanço de 0,45% apurado na leitura do mês anterior.

Entre as maiores influências de baixa do INCC-M de agosto estão ferragens para esquadrias (de 0,06% para -0,69%), vergalhões e arames de aço ao carbono (de 0,54% para -0,20%), metais para instalações hidráulicas (de 0,18% para -0,16%), perna 3x3/estronca de 3ª (de 0,32% para -0,21%) e compensados (de 0 44% para -0,21%).

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Apesar da diminuição do ritmo de inflação, entre as maiores influências de alta estão ajudante especializado (de 1,23% para 0,16%), servente (de 1,27% para 0,24%), elevador (de 0,67% para 0,51%), eletricista (de 0,94% para 0,55%) e pedreiro (de 1,06% para 0,26%).