O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou nesta sexta-feira (29) sua defesa do ajuste fiscal durante um almoço com banqueiros e CEOs em São Paulo. Ele também deixou claro que novas ações para conter despesas podem ser implementadas nos próximos meses.
“Não estou fazendo o ajuste por concessão a quem quer que seja, estou fazendo porque eu acredito nele, eu defendo ele, aqui, no PT. É uma crença minha”, declarou o ministro, respondendo às críticas recebidas após o anúncio do pacote de cortes de gastos apresentado pela equipe econômica nesta semana.
Haddad destacou que as medidas já anunciadas não representam o desfecho final do esforço de contenção fiscal. Ele informou que é necessário um empenho coletivo para recuperar o superávit primário no país, ou seja, obter saldo positivo entre as receitas e as despesas do governo.
“Agora, não vamos fazer tudo que precisa ser feito em uma bala de prata, e não é o grand finale do que a gente precisa fazer. Daqui três meses eu posso estar na planilha discutindo a evolução da previdência, do BPC. Pode ser que eu tenha que mandar leis para o Congresso”, afirmou.
Segundo o ministro, "a caixa de ferramentas do Poder Executivo é infinita" para melhorar as contas públicas e exige um processo difícil, além da parceria com o Congresso Nacional. “Temos que fazer um esforço dentro de casa, convencer os ministros da necessidade de contenção da dinâmica da evolução do gasto público, convencer o Congresso Nacional", disse.
O governo pretende encaminhar uma proposta de emenda à Constituição e um projeto de lei complementar com uma série de medidas que devem gerar uma economia de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos.
8/1 completa dois anos com presos sendo tratados pior que traficantes
Indicada por Lula, futura presidente do Tribunal Militar diz que não é hora de discutir anistia
Evento 8/1: um abraço à democracia ou estratégia política? Assista ao Entrelinhas
Conanda publica resolução de aborto em meninas de 14 anos, sem aval dos pais, até 9 meses
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast