Ministro da Fazenda, Fernando Haddad| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a previsão de recursos voltados aos desastres ambientais deve entrar no Orçamento “em algum momento”. De acordo com o ministro, será necessário uma adequação no Orçamento se os gastos com desastres tornarem-se recorrentes.

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“Em algum momento, vai ter de entrar [no Orçamento]. Talvez o extraordinário não seja tão extraordinário daqui para frente [...] Vamos ter de levar em consideração isso de forma mais organizada”, afirmou Haddad ao participar da 24ª edição do Valor 1000, um prêmio do jornal Valor Econômico, nesta segunda-feira (16).

Ao citar a tragédia do Rio Grande do Sul, Haddad classificou como “exemplar” a atuação do governo federal. Segundo o ministro, os recursos liberados para o RS não violaram o "espírito" do arcabouço fiscal.

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Haddad defendeu indicação de Galípolo

No mesmo evento, Haddad voltou a defender a indicação de Gabriel Galípolo para o comando do Banco Central (BC).

Para Haddad, o amigo foi indicado com base em critérios técnicos e não para fazer a vontade do presidente Lula (PT).

“Você não indica pensando o que ele vai fazer, o que ele deve fazer. Indica pensando que ele é o quadro que você conhece que melhor responderá ao desafio do momento […] Então, ele não estará lá para fazer o que o Fernando Haddad ou o presidente Lula [quer]“, afirmou.

Atual diretor de política monetária do BC, Galípolo atuou como secretário-executivo de Haddad em 2023. 

Antes de confirmar a indicação de Galípolo, Lula disse que quando o presidente do BC for substituído “as coisas vão voltar à normalidade”. 

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Haddad evitou comentários quando perguntado sobre as expectativas para o resultado da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que vai decidir sobre o patamar da taxa básica de juros (Selic), nesta quarta-feira (18).

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]