Pescadores sem a licença tiveram as redes apreendidas| Foto: Reprodução Paraná TV

Um pen drive enorme, com 64GB

A Iomega também está com drives externos de 250 e 320GB, com conexões USB 2.0, com preços de R$ 1.060 a R$ 1.300. E naturalmente os gadgets diversos só fazem aumentar sua capacidade – memory keys com 2GB já são corriqueiros. Aliás, lá fora, a Kanguru, empresa baseada em Massachusetts, já lançou um pen drive de 64 gigabytes, que funcionaria (é o que eles afirmam) nas três principais plataformas de software: Windows, Linux e Mac OS.

"Hoje em dia não é difícil chegar aos terabytes de informação", diz Hermann Pais, diretor de inovação da EMC, especializada em armazenamento pesado de dados. "Recentemente voltei de férias com amigos e trouxe dois DVDs (9,4GB) de fotos. Se essas férias simples já renderam todas essas fotos, imagine uma lua-de-mel documentada digitalmente".

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Rio de Janeiro – O ano era 1956 e a IBM trouxe o primeiro hard drive. Chamava-se RAMAC (acrônimo para Random Access Method of Accounting and Control, ou método de acesso aleatório para contabilidade e controle) e podia guardar 5 megabytes de informação. Ou seja, o equivalente, hoje, a menos de quatro disquetes.

Pulemos para 1980. A Seagate lançou o primeiro disco rígido para computadores pessoais, o ST-506. O detalhe era que ele continuava a ter os mesmos 5MB do pioneiro da IBM (!). E a informação digital, na época, não era tão farta quanto em nossos dias. Um nerd da época conta que levou três anos (!!) para encher os 5MB do ST-506. Isso chega a dar arrepios: em menos de seis meses, hoje, o repórter já consumiu quase 10 gigabytes de um HD de 40 gigabytes... e isso é pouco para os padrões atuais. Quem usa fotos digitais pode consumir rapidamente um terço de um HD de 60 gigabytes.

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A verdade é que, enquanto o ciberespaço não fez sua entrada triunfal em nossas vidas digitais, o espaço nos computadores se manteve relativamente modesto. Durante os anos 80, ter uns 20 megabytes no disco rígido era algo considerado robusto. No começo dos anos 90, isso foi aumentando. Em 1993, um Macintosh tinha 80MB de HD, contra 40MB no ano anterior.

Internet

No fim da década, já com a internet no circuito, o espaço começou a aumentar. Em junho de 2000, a IBM já tinha um drive de 1 gigabyte do tamanho de uma moeda de 25 centavos de dólar. Hoje, basta verificar as ofertas de computadores nas lojas para encontrar computadores com, no mínimo, 80GB de disco rígido. Os de 130GB também já são mais do que comuns e já surgem HDs de 160GB e 250GB. Oitenta gigas, aliás, já caem de preço. Um Sempron 3000+ com 512MB de memória RAM e 80GB de HD sai a R$ 1.509. Já um Athlon 3000+ com 1Gb de memória e 160GB de HD fica em R$ 1.949. E um Athlon 64 com 2GB de memória e 250GB de disco rígido custa R$ 2.500.

Espaço externo

O espaço também se amplia nos HDs externos, ideais para backup. A Seagate já tem modelos de 500GB e 750GB. Em 500GB, cabem mais de cem DVDs inteirinhos (um disco de DVD comporta 4,7GB de dados) e em 750GB cabem mais de mil CDs (em cada CD-ROM cabem 640MB de informação). No caso do drive de 500GB, no padrão eSATA – external Serial ATA – sua velocidade de transferência de dados é de 3GB/s, mais de cinco vezes a do USB 2.0 (que já não é desprezível) e mais de três vezes a do Firewire.

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Levando-se em conta que um episódio de 40 minutos de um seriado de televisão tem em média 350MB, daria para colocar em 500GB aproximadamente 1.400 episódios num drive desses da Seagate. Ou meio milhão de imagens com 1MB de tamanho cada. E a vastidão aumenta nos modelos de 750GB – chamados Pushbutton Backup, externos, com compatibilidade USB 2.0 e Firewire. Esta linha começa em 200GB e sobe – 300, 400, 500 - até os 750GB. O preço aproximado é de US$ 500 (lá fora).