A cervejaria holandesa Heineken anunciou nesta segunda-feira (13) a compra da filial brasileira do grupo japonês de bebidas Kirin por 660 milhões de euros (R$ 2,3 bilhões).
“Levando em conta os riscos associados à economia brasileira e a situação da concorrência em um mercado estancado, a Kirin chegou à conclusão de que seria difícil transformar o Brasil Kirin em uma atividade rentável”, explicou a companhia japonesa em um comunicado. INFOGRÁFICO: Veja a história das grandes cervejarias no Brasil
Já a Heineken destacou o tamanho do mercado brasileiro e seu potencial como justificativa para o negócio, que deixa mais de 90% do mercado nacional com três empresas: Ambev, Heineken e Petrópolis. “Após a conclusão da transação, a Heineken se tornará a segunda maior companhia de cervejas no Brasil, com uma plataforma comercial mais forte, que possibilitará um crescimento lucrativo nesse mercado promissor”, disse a empresa holandesa em nota.
A Kirin chegou ao Brasil em 2011 mediante a compra da segunda cervejeira local na época, Schincariol, por US$ 2,65 bilhões. Mas os problemas econômicos endureceram a concorrência no Brasil, terceiro mercado mundial da cerveja, atrás de China e Estados Unidos.
O negócio envolveu as 12 fábricas da Brasil Kirin, que tem forte presença nas regiões Norte e Nordeste, onde a participação da Heineken é menor. Também contribuiu para a decisão o fato de a Kirin ter uma forte rede de distribuição própria, o que deve aumentar a capilaridade de vendas da Heineken. A empresa holandesa entrou no Brasil em 2010, quando comprou as operações da mexicana Femsa, que produzia a Kaiser e a Bavária.
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