O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse nesta terça-feira, durante audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara, que setores da Casa Civil não tiveram coragem de implantar o telefone social proposto por ele.
- A culpa de o telefone social não ter sido aprovado não é da ministra Dilma Rousseff, mas de alguns setores da Casa Civil - disse ele.
Por causa disso, foi aprovado o Aice (Acesso Individual Classe Especial) apresentado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ele classificou o novo serviço como "horrível e ruim".
- Se quiserem reclamar mandem carta para a Anatel, e não para o ministro - afirmou.
O telefone social proposto pelo Ministério das Comunicações previa assinatura mensal a R$ 14,90, sem impostos, além de franquia de 100 minutos e pulso excedente mais caro do que o telefone comum. Ele seria destinado somente para quem ganha até três salários-mínimos, considerado público de baixa renda. O Aice pode ser usado por qualquer pessoa mas não tem direito a franquia, o que acaba encarecendo a ligação.