Os segmentos de higiene, farmácia, alimentos, bebidas, televisores e linha branca devem puxar os investimentos na am­­pliação da capacidade instalada do setor industrial em 2012. Por outro lado, a concorrência com importados e a de­­manda mais fraca pelos produtos brasileiros no exterior desestimulam aportes em setores como o calçadista, de telefonia celular e têxtil. Além disso, as in­­certezas sobre os desdobramentos da crise podem colocar parte dos aportes em compasso de espera. Segundo o coordenador da sondagem conjuntural da Fun­dação Getulio Vargas, Aloisio Campelo, a atividade da indústria poderá ficar mais fraca no primeiro semestre de 2012 e ganhar ritmo na sequência.

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