Além da escolaridade, o sexo do empregado também influencia na remuneração. Os homens chegam a ganhar até 51% mais que as mulheres no Paraná. O levantamento mostra que os homens ainda são maioria no mercado de trabalho e ainda são poucos os setores com predominância feminina.
Entre as 20 atividades pesquisadas pelo IBGE em 2009, apenas cinco são dominadas por mulheres: saúde humana e serviços sociais (76,9%), educação (67,3%), alojamento e alimentação (54,1%), atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (52,6%) e outras atividades de serviços (51,6%). Já os homens dominam as atividades de construção (92,2%), indústrias extrativas (90%), transporte, armazenagem e correio (84,2%), agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (84,1%), água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (81,6%) e eletricidade e gás (81,1%).
Há também diferenças quando se leva em consideração o porte dos empregadores. "Os homens são maioria nas grandes empresas. O sexo feminino tem presença maior nas pequenas e médias companhias, o que também se reflete nas médias salariais", afirma Denise Guichard Freire, gerente de análise do Cadastro Geral de Empresas (Cempre) do IBGE.
"Os homens acabam tendo mais acesso a funções que remuneram mais, como cargos de chefia. Além disso, ainda há discriminação nos salários pagos a homens e mulheres que exercem a mesma função, fazendo com que a desigualdade de gênero seja um outro problema do mercado de trabalho brasileiro", acrescenta Cid Cordeiro, analista do Dieese.
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