O presidente da seção paranaense da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Henrique Lenz César Filho, afirmou ontem que pretende solicitar uma reunião com representantes do governo para solicitar uma linha de crédito especial para inovações tecnológicas nos hotéis de Curitiba para a Copa do Mundo. César Filho esteve presente no Seminário Copa 2014, que trouxe consultores e especialistas à capital paranaense para discutir desafios tecnológicos enfrentados pelas cidades-sede. "A oferta de conexão à internet aos hóspedes é uma prioridade superada apenas pela necessidade de capacitação dos funcionários para receber o turista estrangeiro", disse.
Para o presidente da Abih-Paraná, a concessão de crédito é necessária especialmente para os estabelecimentos menores, que não têm condições de incluir no seu orçamento o investimento para oferecer serviços de internet. Em matéria publicada ontem na Gazeta do Povo, o diretor acadêmico do Centro Europeu, Rogério Gobbi, estimou em R$ 10 mil a quantia necessária para um hotel com 100 apartamentos passar a oferecer internet banda larga sem fio em todos os quartos. "Mas mesmo quem já tem esse serviço precisa atualizá-lo. Do jeito como estamos hoje, acho muito difícil que a rede de um hotel não caia se estiverem acessando a internet em todos os apartamentos ao mesmo tempo", estima César Filho.
A rede hoteleira curitibana tem atualmente 18 mil leitos, segundo o presidente da Abih-Paraná, e no momento não há necessidade de ampliação, afirma. Ele calcula que a demanda na Copa pode variar muito, dependendo das equipes que jogarem em Curitiba, mas que a entidade está dimensionando as necessidades do setor considerando a ocupação máxima, inclusive nos estabelecimentos de menor porte. "No entanto, não podemos pensar em ter tudo pronto só em 2014. No ano anterior haverá Copa das Confederações, e algumas melhorias devem estar prontas já em 2012", avalia.
Bancos
Participante de uma das mesas-redondas do evento de ontem, Virgílio Ribeiro, assessor da Diretoria Técnica da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), afastou o temor de que haja problemas de compatibilidade entre os caixas eletrônicos brasileiros e cartões de crédito ou débito emitidos no exterior por bandeiras menores, de alcance local. "Normalmente essas companhias buscam acordos com bandeiras mundiais, para que o dono do cartão tenha a comodidade de, quando estiver no exterior, usar caixas eletrônicos que aceitam, por exemplo, Visa ou Mastercard", explicou, em entrevista à Gazeta do Povo.
Ribeiro informou ainda que a Febraban fará um levantamento da quantidade e demanda dos caixas eletrônicos das cidades-sede para um possível redimensionamento. "O que não podemos é admitir que haja filas em caixas eletrônicos em locais chave, como perto dos estádios", disse. Para ele, o real desafio tecnológico para os bancos está na área da segurança e prevenção de fraudes e golpes.
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