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Robótica

Hotel em São Paulo terá primeiro “robô concierge” do Brasil

Fernanda Schaper, gerente da unidade, tira uma selfie com a robô Rebeca. | Ramada Encore Hotel/Facebook
Fernanda Schaper, gerente da unidade, tira uma selfie com a robô Rebeca. (Foto: Ramada Encore Hotel/Facebook)

Ir ao estádio do Morumbi ou ao teatro Santander são algumas das sugestões de passeio dadas por Rebeca, robô que será “recepcionista” do novo Ramada Encore Hotel, na zona sul de São Paulo, que será inaugurado no dia 13 de novembro .

O robô é o primeiro do tipo a funcionar em um estabelecimento comercial no Brasil.

“Além de ser um atrativo, ele deve ajudar com informações mais burocráticas, como indicar o horário do café da manhã ou o endereço de serviços na região”, diz André Araújo, fundador da XRobô, empresa brasileira que desenvolve a máquina.

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O robô, que tem cerca de um metro de altura, é composto por peças importadas do Japão e da China. No lugar da cabeça, há uma tela com dois olhos grandes, no estilo de um desenho animado japonês, que simula as expressões de Rebeca. No tronco, há outra tela touchscreen, do tamanho de um tablet, que mostra mapas e outras informações.

Todo o software de inteligência artificial foi desenvolvido no Brasil ao longo de dois meses especificamente para o hotel. O robô está apto, em princípio, a responder perguntas relacionadas ao cotidiano do hotel, como horário do check-in e em qual andar é servido o café da manhã.

Mas, caso não consiga responder a uma pergunta, Rebeca pesquisará o assunto na internet. A nova informação será armazenada para futuras consultas, explica Eduardo Pena, desenvolvedor da XRobô. “É como uma criança: tem que conversar para aprender”, afirma.

Rebeca circulará pelo lobby do hotel nos horários de pico, pela manhã e pela noite, diz Fernanda Schaper, gerente da unidade. Dezessete sensores de distância calculam a proximidade de objetos. A autonomia da bateria é de cerca de oito horas.

A aposta da rede hoteleira, explica Fernanda, é conquistar o público jovem. “A região é repleta de sedes de empresas de tecnologia, e isso deve ser um atrativo para o hotel”, afirma.

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O investimento em um robô semelhante gira vai de R$ 60 mil a R$ 100 mil, diz André Araújo.

A diária no hotel, que já aceita reservas, custa a partir de R$ 219.

No Japão, um hotel no subúrbio de Tóquio colocou dinossauros robôs na recepção, em meados deste ano. Alertados por um detector de movimentos, duas máquinas em forma de dinossauro (com quepe) convidam o cliente a fazer o check in em um monitor.

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