A Hewlett-Packard (HP) planeja cortar mais de 16 mil empregos em mais uma iniciativa da presidente-executiva Meg Whitman de retomar a fabricante de computadores pessoais e aliviar as pressões sobre suas margens.
Nesta quinta-feira (22), a empresa publicou queda de 1% nas receitas trimestrais, enquanto enfrenta dificuldades para manter as margens num declinante mercado de computadores pessoais. Essa foi a 11ª queda consecutiva das vendas.
A HP, que tem mais de 250 mil funcionários globalmente, planejava originalmente cortar 34 mil empregos como parte de sua revisão corporativa. Nesta quinta-feira, estimou de 11 mil a 16 mil cortes adicionais, espalhados em diferentes países e áreas de negócios.
Whitman disse que a HP continua a encontrar áreas para dinamizar no portfólio da empresa, que envolve computação, redes, armazenamento e software. Mas os cargos de pesquisa, que são vitais para a inovação e crescimento de longo prazo, continuarão a crescer.
A HP pretende cortar mais em "áreas não centrais para a agenda de inovação e de trato com o cliente", disse Whitman em entrevista.
A companhia do Vale do Silício vem tentando reduzir a dependência dos PCs e se mover para equipamentos computacionais e de rede para empresas, como parte dos esforços de Whitman de reduzir a queda nas receitas e fazer a maior fabricante de computadores pessoais a voltar a crescer.
A HP teve vendas de US$ 27,3 bilhões no segundo trimestre fiscal encerrado em 30 de abril, levemente abaixo dos US$ 27,41 bilhões previstos por Wall Street.
Nesta quinta-feira, a HP previu lucro anual de US$ 3,63 a US$ 3,75 por ação, comparado com a estimativa de US$ 3,71 do mercado.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast