O HSBC reduziu de R$ 20 para R$ 17 o preço-alvo das ações da Petrobras, em função da desvalorização do real e da obrigação da empresa de pagar pelo menos 30% do bônus de assinatura de R$ 15 bilhões definido para o primeiro leilão do pré-sal, previsto para 21 de outubro. Segundo o banco, a projeção de lucro para a empresa também foi cortada em 12%, devido não apenas à desvalorização do real, mas também pela nova contabilidade de hedge (proteção à desvalorização) divulgada pela companhia na semana passada, que aumenta os dividendos das ações ordinárias; pela defasagem dos combustíveis, de 22% para a gasolina e 18% para o diesel; e pela redução de pelo menos R$ 5 bilhões no caixa da companhia, em função do leilão da área de Libra, na bacia de Santos. Na foto, a Repar, refinaria da companhia em Araucária.
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