O HSBC vai rever suas operações com cartões de crédito nos Estados Unidos, avaliadas em 33 bilhões de dólares, se não puder encontrar um comprador, afirmou o presidente-executivo do banco nesta segunda-feira, em meio aos esforços para reduzir custos e operações de varejo.
O presidente-executivo do HSBC, Stuart Gulliver, afirmou que está otimista no médio prazo sobre a economia dos EUA, mas que os negócios com cartões no país não fazem sentido estrategicamente para a instituição.
"Se não encontrarmos um comprador, vamos colocá-la em revisão", afirmou Gulliver a jornalistas durante evento do World Economic Forum em Jacarta, acrescentando que uma análise das operações está sendo realizada.
O maior banco da Europa informou no mês passado que tem como objetivo cortar até 3,5 bilhões de dólares em custos e reduzir a área de banco de varejo, para melhorar sua rentabilidade. Como parte dessa avaliação o banco informou que estava decidindo se iria manter suas operações com cartões nos EUA, onde a base de clientes não está vinculada ao restante do grupo.
Gulliver afirmou que o relacionamento dos detentores de cartões nos EUA frequentemente é com uma loja em vez de com o próprio banco. Isso significa que a instituição não pode vender outros produtos como poderia fazer em outros mercados em que ainda está focando, incluindo Reino Unido, Hong Kong e mercados emergentes.
"Precisamos mudar a forma de nossos negócios", disse Gulliver.
-
Lula usa alta do dólar para antecipar jogo eleitoral e minimizar o rombo fiscal
-
A disparada do dólar não tem nada de anormal
-
Apadrinhados por Bolsonaro e Caiado, dois candidatos de direita devem disputar 1º turno em Goiânia
-
Reino Unido realiza eleição com trabalhistas favoritos e direita nacionalista ameaçando conservadores
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião