O HSBC reduziu de R$ 20 para R$ 17 o preço alvo das ações da Petrobras, em função da desvalorização do real e da obrigação da empresa de pagar pelo menos 30% do bônus de assinatura de R$ 15 bilhões definido para o primeiro leilão do pré-sal, previsto para 21 de outubro.

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Segundo o banco, a projeção de lucro para a empresa também foi cortada em 12%, devido não apenas à desvalorização do real, mas também pela nova contabilidade de hedge (proteção à desvalorização) divulgada pela companhia na semana passada, que aumenta os dividendos das ações ordinárias; pela defasagem dos combustíveis, de 22% para a gasolina e 18% para o diesel; e pela redução de pelo menos R$ 5 bilhões no caixa da companhia, em função do leilão da área de Libra, na bacia de Santos, o primeiro do pré-sal.

"Segundo nossas expectativas, o impacto total da disparidade dos preços dos combustíveis (20% em média) irá se refletir nos números do terceiro trimestre", disse em nota ao mercado.

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O banco estima lucro de R$ 4,4 bilhões para o segundo trimestre e de R$ 25,9 bilhões para todo o exercício de 2013. A expectativa é de que a empresa feche o ano com produção média de 1,930 milhão de barris por dia, 2,5% a menos do que em 2012.

Às 12h, as ações preferenciais caíam 0,13%, cotadas a R$ 15,43 e as ordinárias valorizavam 0,34%, a R$ 14,64.