A Huawei vai voltar a vender smartphones no Brasil, desta vez em parceria com a Positivo Tecnologia. O acordo foi divulgado nesta quarta-feira (6), em evento de comemoração dos 20 anos da Huawei no Brasil, e divulgado em sites especializados, como o Mobile Time e o Telesíntese. A marca chinesa havia desistido de vender smartphones para o mercado brasileiro em 2015.
Desta vez, a estratégia vai ser importar os aparelhos mais luxuosos da marca, a partir da linha P 20 (considerada a que tem melhor câmera fotógrafica). Depois, deve ser lançado algum dispositivo da linha Huawei Nova, cujo modelo ainda não foi especificado.
Os preços não foram divulgados. As vendas devem começar pela internet, em quiosques da Huawei e em algum grande varejista do mercado local.
A Positivo fica responsável pela importação, comercialização, pós venda e assistência técnica dos aparelhos. Os produtos terão a marca Huawei, com a indicação de que são importados pela Positivo. A empresa paranaense já trabalha com linhas de celulares — os da Quantum e de sua marca própria.
O vice-presidente de Mobilidade da Positivo Tecnologia, Norberto Maraschin Filho, celebrou a parceria “ganha-ganha” com a Huawei, uma marca “reconhecidíssima em pesquisa e desenvolvimento” em nível internacional. O que, somado à expertise da Positivo do ecossistema brasileiro, irá “trazer benefícios consistentes aos consumidores locais”, avalia.
Maraschin Filho não adiantou detalhes da parceria. Informações detalhadas do projeto devem ser divulgadas somente no próximo trimestre, no lançamento oficial do Huawei P20 no Brasil.
A primeira experiência da Huawei no Brasil foi com aparelhos de baixo custo, produzidos localmente. Desta vez, a empresa quer deixar a fabricação local para um segundo momento. O plano é conquistar, antes disso, um mínimo de 1% do mercado brasileiro.
Nos últimos anos, a Huawei expandiu sua presença no mercado global de smartphones. No começo deste ano a empresa chegou a um market share de 11,3% no mundo todo, perdendo apenas para Apple e Samsung. O Brasil pode ser um mercado importante para ultrapassar a Apple e conquistar a segunda colocação.
A empresa já conquistou o primeiro lugar na China, e cresceu 51 vezes desde que entrou no mercado de celulares, em 2003.
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