O consumidor continuou a mostrar humor positivo no último mês do ano, mas com menor entusiasmo. É o que revelou nesta sexta a Fundação Getúlio Vargas (FGV) ao divulgar o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que subiu 0,5% em dezembro, após avançar 3,3% em novembro. Calculado dentro de escala até 200 pontos (quando mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), o ICC acelerou de 119 pontos em novembro para 119,6 pontos em dezembro.

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Este mês, houve combinação de maior satisfação com o presente e de expectativas estáveis em relação aos meses seguintes. Nos dois sub-índices componentes do ICC, o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 1,0% este mês, contra alta de 5,2% em novembro ao passar de 139,3 para 140,7 pontos, maior nível desde julho passado (144,6 pontos). Já o Índice de Expectativas variou 0,3% em dezembro após subir 2% em novembro mantendo-se acima da média histórica pelo segundo mês consecutivo, ao passar de 108,3 para 108,6 pontos.

O levantamento abrange amostra de mais de 2.000 domicílios, em sete capitais, com entrevistas realizadas entre os dias 1 e 20 de dezembro. Às 11h a FGV concede coletiva de imprensa sobre o indicador.

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A satisfação do consumidor com a economia atual foi determinante para a alta de 0,5% no ICC em dezembro. Segundo a FGV, a fatia dos consumidores entrevistados para o índice que avaliam como bom o momento atual subiu de 25,1% para 27,1% de novembro para dezembro. Já a dos que a julgam ruim caiu de 18,9% para 17,0%, no período.

Houve também melhora nas expectativas quanto ao futuro da economia. Para os próximos seis meses, a parcela de consumidores pesquisados que prevê melhora no cenário econômico aumentou de 26,3% para 26,7%. Já a dos que esperam piora diminuiu de 18,5% para 16,8%. O ICC abrange mais de 2.000 domicílios, em sete capitais, com entrevistas realizadas entre 1 e 20 de dezembro.