Incentivos
Setor é privilegiado por ter política bem definida, diz chefe da GM
O fim do boom de exportações das commodities nos países emergentes inaugurou uma fase de desafios à indústria de veículos. Os mercados, contudo, estão reagindo bem graças às políticas de governo voltadas ao setor. A avaliação é do presidente da GM na América do Sul, Jaime Ardila, e refere-se sobretudo ao regime automotivo e à redução do IPI anunciados no Brasil. "É uma indústria privilegiada por ter uma política bem definida e muito bem sucedida por parte do governo, o que nos dá tranquilidade para o futuro", afirma o também colombiano Ardilla.
Expansão
Honda vai investir US$ 440,5 milhões em sua 2.ª unidade no país
A Honda Motor anunciou ontem que vai investir US$ 440,5 milhões para construir sua segunda fábrica de automóveis no Brasil, que deve começar a produzir 120 mil veículos por ano a partir de 2015. A nova fábrica, que será erguida em Itirapina, a 200 quilômetros de São Paulo, vai dobrar a capacidade anual de produção da Honda no país, para 240 mil veículos.
A unidade vai empregar 2 mil trabalhadores, número equivalente a 13% da população da cidade, de 15 mil habitantes. A nova fábrica ficará cerca de 100 quilômetros distante da atual unidade produtiva da Honda em Sumaré (SP), aberta em 1997. Segundo a Honda do Brasil, a fábrica produzirá "um veículo compacto, da categoria do Honda Fit, considerando a forte demanda neste segmento", afirmou a montadora no Brasil, sem dar detalhes.
A instalação será erguida em meio a uma série de investimentos para aumento de capacidade de montadoras rivais.
12.235 unidades do veículo Sonic 2013 fazem parte de um recall por risco de incêndio anunciado ontem pela GM. Os donos devem entrar em contato com uma concessionária a partir do dia 15.
Confirmando o avanço dos planos de ampliação de sua fábrica paranaense, a Volkswagen obteve licença ambiental para mudanças na unidade de São José dos Pinhais com prazo para julho de 2015. O anúncio da licença de instalação, concedida em julho pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), foi publicado ontem no Diário Oficial. Consultada, a montadora informou que "estas licenças são processos regulares para a avaliação de possíveis ampliações".
Segundo o secretário de Indústria e Comércio do Paraná, Ricardo Barros, os planos da empresa estão "na reta final de negociação" com o governo. Falta bater o martelo em relação a incentivos fiscais, afirma Barros. O secretário adianta que entre as pretensões da multinacional estão o aumento da produção na fábrica e a criação de estrutura para parcerias.
Em março, a Audi divulgou planos de voltar a dividir a planta de São José dos Pinhais com a Volks, trazendo ao Brasil a fabricação dos modelos A3. A operação conjunta durou de 1999 (fundação da fábrica) a 2006. Conforme o governo estadual, a Volks já revelou o plano de produzir mais modelos no Paraná além das famílias Golf e Fox. Nos últimos anos, porém, os planos da fábrica foram adiados devido a atritos com o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, que tiveram seu auge em uma greve que durou 37 dias em 2011.
A licença expedida pelo IAP abre caminho para a fábrica ampliar a estrutura de logística e de armação (produção da carroceria) de veículos. Hoje, a fábrica tem área construída de 303 mil metros quadrados, onde trabalham 3,3 mil pessoas. A produção alcançou quase 221 mil unidades em 2012, o equivalente a 42% da produção paranaense de veículos.
BMW inicia obras em SC em novembro
Folhapress
A primeira fábrica da BMW no Brasil começa a ser erguida em três meses na cidade de Araquari (SC) e ficará pronta em meados de 2014, anunciou a empresa. Com investimento anunciado de aproximadamente R$ 1 bilhão, a unidade terá capacidade para produzir 32 mil carros por ano.
Com a fábrica, a montadora passa a ter isenções fiscais, como uma cota de importação de carros livre dos 30 pontos percentuais extras do IPI. Os primeiros carros nacionalizados sairão da linha de montagem a partir de setembro de 2014, segundo a BMW. A montadora, porém, ainda faz suspense sobre quais modelos de luxo serão montados no país.
Três candidatos de médio porte estão na disputa: o hatch Série 1, o sedã Série 3 e o utilitário esportivo urbano X1, que, em versões de passeio, custam de R$ 90 mil a R$ 280 mil. O potencial comercial de cada modelo no mercado brasileiro será um dos fatores para a escolha.
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