Técnicos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e da Superintendência de Desenvolvimento e Recursos Hídricos (Sudersa) definiram ontem em reunião na Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (Seab), em Curitiba, como será feito o estudo de impacto ambiental caso seja aprovado o sacrifício sanitário dos animais no estado. A primeira visita de avaliação, à Fazenda Cachoeira, será no início da próxima semana. O vice-governador e secretário da Agricultura, Orlando Pessuti e chefes da Divisão de Defesa e Sanidade Animal (DDSA) da Secretaria da Agricultura de Londrina, Maringá, Paranavaí, Cornélio Procópio e Ivaiporã também estavam presentes.
Além do estudo de impacto ambiental, ficaram definidos os procedimentos para que as 879 fazendas que ainda estão sob suspeita de aftosa sejam liberadas o mais rápido possível, como uma nova inspeção técnica de todo o gado das propriedades e a investigação sorológica dos animais que se encontram na faixa etária de seis a vinte e quatro meses. Pessuti encaminhou uma nota oficial ao Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) pedindo que técnicos do ministério acompanhem as investigações complementares nas fazendas sob suspeita. O sacrifício sanitário dos 1,8 mil animais da Fazenda Cachoeira será submetido à aprovação do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa) no dia 11 de janeiro. O impacto ambiental do sacrifício preocupa o dono da Cachoeira, André Carioba, já que a propriedade tem nascentes e suas plantações são irrigadas com água das nascentes. No Mato Grosso do Sul, em um dos focos, os animais tiveram que ser enterrados em outra propriedade, justamente pelo risco de contaminação de nascentes.
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