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Aviação

Iberia entra no 2º dia de greve, com dois voos cancelados no Brasil

Policial faz guarda do balcão de check-in da Iberia no aeroporto de Barcelona, na Espanha | REUTERS/Albert Gea
Policial faz guarda do balcão de check-in da Iberia no aeroporto de Barcelona, na Espanha (Foto: REUTERS/Albert Gea)

A greve dos funcionários da companhia aérea espanhola Iberia chegou nesta terça-feira (5) ao segundo dia de cinco de paralisações, com a previsão de 230 voos cancelados em todas as empresas do grupo. Dentre eles, não deverão sair dois voos entre a Espanha e o Brasil.

As frequências canceladas para o país são os voos 6820, que sairia do aeroporto de Guarulhos com destino a Madri, e 6821, no sentido contrário. Foram mantidos, no entanto, os voos 6824 e 6825, entre a capital espanhola e São Paulo, e 6026 e 6027, entre Rio e Madri.

A informação é da Infraero, que administra os aeroportos brasileiros, da Aena, que controla os terminais espanhóis, e da própria companhia. Nos próximos dias, a previsão da empresa é que outros seis voos entre Madri e São Paulo sejam cancelados.

A Iberia informa que o resto do serviço está sendo cumprido e que os passageiros afetados deverão ligar para 0800-886-8266 no Brasil e 902 400 500 na Espanha para remarcar o voo, ser realocado em outra companhia ou recuperar o valor da passagem.

A paralisação de cinco dias é a segunda convocada pelos funcionários da companhia contra a reestruturação da empresa, que prevê 4.000 demissões. Além da Iberia, as subsidiárias da empresa, Air Nostrum, Iberia Express e Vueling, também foram afetadas pelos cortes e os cancelamentos.

Os funcionários reivindicam a retomada dos postos de trabalho e a recuperação das estruturas aeroportuárias, que serão reduzidas em 15% após a fusão da empresa com a British Airways. A maioria dos postos de trabalho perdidos será na Europa.

Para os sindicatos, o plano de reestruturação quer desmontar a Iberia para beneficiar a British Airways, que passa por uma grave crise financeira e tem um deficit de Ç 6 bilhões (R$ 19 bilhões) em seus fundos de pensão.

Os trabalhadores haviam convocado outra greve há duas semanas, entre 18 e 22 de fevereiro, e preveem uma próxima para os dias 18 a 22 de março. A empresa diz que as paralisações causaram perdas diárias de 3 milhões de euros (R$ 7,8 milhões).

A próxima paralisação de cinco dias coincidirá com outra greve convocada pela portuguesa TAP, entre 21 e 23 de março, que também deverá prejudicar o tráfego entre a Europa e o Brasil.

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