Inflação de Curitiba fica em 0,28% em outubro
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em Curitiba e Região avançou 0,28% em outubro, mas acumula alta de alta de 6,75% em 12 meses, acima do índice nacional (6,59%). No acumulado do ano, de janeiro a outubro, a inflação na capital ficou em 5,31%.
Em outubro, a média da capital paranaense foi a 3ª menor entre as 13 capitais pesquisadas, atrás apenas do índice de Salvador (0,05%) e Recife (0,25%).
Pressão
Os grupos com maiores altas no mês foram Alimentação e Bebidas (0,60%), Despesas Pessoais (0,51%) e Habitação (0,30%). A maior pressão veio dos gastos com alimentação em casa, que avançaram 0,90% em outubro. Entre os itens com a maior variação de preços no mês estão o tomate (20,36%), carnes (2,96%), frango inteiro (4,96%) e refrigerantes e bebidas (2,26%).
No grupo das despesas pessoais, as pressões vieram dos serviços de manicures (2,02%), cabeleireiro (1,62%), empregado doméstico (1,16%). As quedas mais expressivas foram apresentadas pelo grupo de Transportes (0,07%), Artigos de Residência (0,17%).
Já em 12 meses, a inflação de Curitiba tem a 3º maior média, atrás apenas do Rio de Janeiro (7,61%) e Porto Alegre (6,86%), todos acima da média nacional (6,59%), que encerrou outubro acima do teto da meta definida pelo BC, de 6,5%.
Nesse recorte, os itens do grupo Habitação acumulam alta de 11,14% nos últimos 12 meses, seguidos por Despesas Pessoais (8,16%) Alimentação e Bebidas (7,77%), Saúde e Cuidados Pessoais (7,51%), Artigos de residência (5,58%) e Transportes (4,01%).
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou outubro com alta de 0,42%, ante uma variação de 0,57% em setembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira, (7). No ano, o IPCA acumulou uma alta de 5,05%. Em 12 meses, a taxa ficou em 6,59%, acima novamente do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%.
Os aumentos nas despesas com alimentação e habitação foram responsáveis por metade da inflação de outubro.
O grupo alimentação e bebidas reduziu o ritmo de alta de 0,78% em setembro para 0,46% em outubro, o equivalente a uma contribuição de 0,11 ponto porcentual à taxa de 0,42% do IPCA do último mês.
Já habitação passou de 0,77% para 0,68%, o equivalente a um impacto de 0,10 ponto porcentual. Embora tenham desacelerado em relação ao mês anterior, os dois grupos juntos responderam por 0,21 ponto porcentual da inflação de outubro.
Carnes
O ritmo de aumento nos preços das carnes diminuiu na passagem de setembro para outubro. No entanto o item ainda teve o maior impacto para a inflação do último mês, com uma contribuição de 0 04 ponto porcentual à taxa de 0,42% do IPCA de outubro.
As carnes reduziram a alta de 3,17% em setembro para 1,46% em outubro. Da mesma forma, outros produtos perderam força, como as frutas, cerveja, frango em pedaços, refrigerante, cerveja fora de casa, pão francês, refeição fora de casa, entre outros. Na direção oposta, o tomate saiu de uma queda de 9,42% em setembro para um aumento de 12,37% em outubro.
Transportes
Antes mesmo do reajuste anunciado pela Petrobras, de 3% sobre a gasolina nas refinarias, os combustíveis já ficaram mais caros ao consumidor em outubro. Tanto a gasolina quanto o etanol tiveram aumento de 0,18% no último mês, após registrarem queda em setembro. O recuo tinha sido de 0,07% sobre o litro da gasolina e de 0,01% sobre o litro do etanol.
Mas o encarecimento dos combustíveis foi compensado pela queda nos preços das passagens aéreas, que desacelerou o ritmo de aumento nos gastos com Transportes, de 0,63% em setembro para 0 39% em outubro. As tarifas aéreas caíram 1,94% no último mês, após a forte alta de 17,85% registrada em setembro. Outros itens que registraram taxas menores na passagem de mês foram o conserto de automóvel (de 1,35% em setembro para 0,92% em outubro) e automóvel novo (de 0,76% para 0,61%).
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