O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria subiu 1,7% de abril para maio, pelo indicador ajustado sazonalmente, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, a taxa acumulada é de 2,8% e, em 12 meses, de 3,9%. Em comparação a maio de 2012, a folha de pagamento na indústria avançou 5,8%.

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O IBGE destacou a influência da expansão de 29,4% registrada pelo setor extrativo no resultado do mês de maio. O indicador do setor foi impulsionado sobretudo pelo pagamento de participação nos lucros e resultados importantes em empresas da atividade.

Foram registradas altas em 12 dos 14 locais pesquisados, com destaque para São Paulo (5,9%), Rio de Janeiro (20,5%), Região Norte e Centro-Oeste (7,1%), Região Nordeste (4,5%), Santa Catarina (5,2%) e Bahia (11,0%). Em contrapartida, as principais influências negativas partiram de Espírito Santo (-6,9%) e de Pernambuco (-3,6%).

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Ainda no índice mensal de maio, o IBGE destacou que o valor da folha de pagamento real da indústria cresceu em 13 dos 18 setores investigados, com destaque indústrias extrativas (34,0%) meios de transporte (8,5%), alimentos e bebidas (5,2%), refino de petróleo e produção de álcool (24,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (10,3%), máquinas e equipamentos (2,5%) e produtos químicos (3,6%). Os principais impactos negativos foram observados em calçados e couro (-3,8%) e metalurgia básica (-1,2%).