A produção industrial brasileira cresceu em 10 das 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) em julho, na comparação com junho, na série com ajuste sazonal.
Os aumentos foram apurados em Goiás (3,1%); Pará e Amazonas (ambos com 2,3%); Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo (todos com 2,1%); Minas Gerais (1,8%); Bahia (1,5%); Rio de Janeiro (0,6%) e São Paulo (0,3%). Já os resultados negativos em julho, ante mês anterior, ficaram com Pernambuco (-3,2%), Ceará (-1,4%), Rio Grande do Sul (-1,1%) e região Nordeste (-1%). Na média nacional, segundo divulgou o IBGE anteontem, a produção industrial brasileira cresceu 1% em julho ante junho.
Na comparação ante julho de 2007, 13 dos 14 locais pesquisados elevaram a produção. Os maiores aumentos nessa base de comparação, com expansões acima da média nacional, de 8,5%, foram apurados em Goiás (17,6%), Paraná (15,1%), Espírito Santo (14,3%), São Paulo (10,9%), Pará e Minas Gerais (ambos com 8,6%) Outras altas foram registradas no Amazonas (8,5%), Ceará (6,3%), Rio Grande do Sul (6,2%), Rio de Janeiro (5,4%), Santa Catarina (3,6%), Pernambuco (1,7%) e Bahia (0,5%). O único local em queda foi a região Nordeste (-0,3%).
São Paulo
A indústria de São Paulo continuou apresentando resultados acima da média nacional na maior parte das bases de comparação em julho. Na comparação com julho de 2007, a indústria paulista cresceu 10,9%, acima da média do Brasil, de 8,5%. No acumulado do ano até julho, o aumento foi de 10%, ante média nacional de 6,6% e, no acumulado dos últimos 12 meses até julho, 9,3%, ante média do País de 6,8%. Porém, na comparação entre julho e junho, o setor industrial no Estado paulista cresceu abaixo da média: 0,3%, ante 1% no indicador nacional.
Na comparação com julho do ano passado, 18 das 20 atividades da indústria paulista tiveram taxas positivas. Entre elas, a maior contribuição veio de veículos automotores (19,1%), "devido ao forte dinamismo na produção de automóveis". Outros destaques foram a produção de material eletrônico e aparelhos e equipamentos de comunicações (24%) e máquinas e equipamentos (11,5%).
Por outro lado, as influências negativas vieram de perfumaria e produtos de limpeza (-3,3%) e máquinas para escritório e equipamentos de informática (-4,1%), "decorrente, em grande parte, da queda em sabões e creme dental; e computadores de mesa, respectivamente", segundo o documento de divulgação do IBGE.
No indicador acumulado de janeiro a julho de 2008, 18 ramos apresentaram taxas positivas, sendo as maiores contribuições favoráveis de veículos automotores (18,3%), material eletrônico e aparelhos e equipamentos de comunicações (24,9%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (24,6%).
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