A taxa de desemprego no país ficou em 4,8% em 2014, frente a 5,4% em 2013, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (29) pelo IBGE.

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O porcentual é o menor de toda a série história, iniciada em 2002. Em dezembro, essa taxa foi de 4,3%, ante 4,8% em novembro.

A média de projeção do mercado, segundo economistas consultados pela Bloomberg News, era de que a taxa ficasse em 4,7% em dezembro. As estimativas variavam entre 4,4% e 5,7%.

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Na passagem entre outubro e novembro, a taxa de desemprego avançou 0,1 ponto porcentual, mas a variação é considerada estável pelo IBGE.

O movimento foi influenciado pela combinação de dois fatores: aumento da quantidade de pessoas procurando emprego e alta da população desocupada, o que significa que os que passaram a buscar trabalho não encontraram vagas.

O rendimento médio real dos trabalhadores registrou queda de 1,8% em dezembro de 2014 ante novembro e aumento de 1,6% na comparação com dezembro de 2013.

Substituição da PME

A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) será substituída pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) contínua — que reúne dados para todo o país e não apenas de seis regiões metropolitanas —, mas pelo menos até dezembro deste ano o IBGE vai seguir com as duas pesquisas ao mesmo tempo.

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Inicialmente, a PME seria feita apenas até 2014. A decisão de produzir indicadores mensais da Pnad contínua — e não apenas por trimestre — motivou a extensão da coleta dos dados. Assim, será possível ter uma base de comparação entre as duas pesquisas.

A principal diferença entre as duas pesquisas sobre o mercado de trabalho é a abrangência da pesquisa. A PME acompanha o mercado nas seis maiores regiões metropolitanas brasileiras. Já a Pnad Contínua dá um retrato mais amplo e levanta dados de 3.464 municípios.