Depois de subir quase 7% no início dos negócios, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) perde um pouco de força nesta terça-feira (14). Às 11h57, o Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, subia 1,85%, aos 41.583 pontos, com os investidores aproveitando a forte alta da véspera para realizar lucros.
Antes da abertura dos mercados, o presidente dos EUA, George W. Bush, anunciou novas medidas para destravar o crédito no país. Entre as medidas, estão o uso, pelo governo, de parte dos US$ 700 bilhões do plano anticrise aprovado no início do mês para a compra de ações de bancos em dificuldades.
Na véspera, vários países que adotam o euro anunciaram seus planos de auxílio ao mercado, que vão injetar mais de US$ 2 trilhões na economia. O plano prevê que os governos ofereçam garantias e seguro, comprem papéis de companhias problemáticas, forneçam capital de qualidade para instituições financeiras por meio de ações preferenciais, entre outros instrumentos, e atuem para estabilizar os vencimentos de longo prazo.
Véspera
Na segunda-feira, a bolsa paulista seguiu a reação positiva dos mercados internacionais e teve um pregão de forte recuperação. Depois da pior semana que os mercados já viveram desde o início da crise financeira atual, o Ibovespa, referência para o mercado brasileiro, registrou alta de 14,66%, aos 40.829 pontos.
Foi a maior alta para o índice Ibovespa desde 15 de janeiro de 1999, quando o índice Ibovespa havia subido 33% em um só dia. A alta veio depois de sete pregões seguidos de perdas - na sexta-feira (10), o índice Ibovespa havia caído 3,97%, acumulando queda de 44% no ano. Somente na semana passada, a desvalorização havia sido de 20%.
No exterior
Na Europa, o dia, que começou com euforia, registra ganhos menores. Depois de operar com altas de mais de 5%, as bolsas têm valorizações discretas, de cerca de 1%. Nos Estados Unidos, os investidores aproveitam para realizar lucros após a forte alta da segunda-feira e as bolsas voltam a operar no vermelho.
Na Ásia, a bolsa do Japão, que não funcionou na segunda-feira devido a um feriado, registrou a maior alta percentual de sua história, de 14,15%. Também fecharam em alta as Bolsas de Hong Kong (3,2%), Seul (6,14%), Manila (7,31), Taipé (5,40%), Sydney (3,7%) e Wellington (5,99%). A única exceção foi a Bolsa chinesa de Xangai, que fechou em queda de 2,71%.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast