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Ibovespa beira máxima em 2009, por EUA e commodities

O otimismo com novos sinais de recuperação das economias centrais, que impulsionaram os preços das commodities, deu o tom nos negócios da bolsa paulista nesta segunda-feira (16) marcada pelo exercício de opções.

O Ibovespa fechou o dia valorizado em 1,99 por cento, para 66.627 pontos, no terceiro maior patamar de fechamento em 2009. O giro financeiro da sessão somou 10,2 bilhões de reais, vice-líder no ano.

No plano macro, o dia foi marcado por boas notícias das duas maiores economias do mundo. Os Estados Unidos informaram que suas vendas no varejo subiram 1,4 por cento em outubro, mais do que a expansão de 1 por cento prevista por analistas.

Pouco antes, o Japão reportara crescimento de 1,2 por cento de seu PIB no terceiro trimestre, marcando a segunda expansão consecutiva e superando a previsão de analistas, de avanço de 0,7 por cento.

Segundo profissionais do mercado, esses números endossaram a leitura de que a economia global está se levantando da crise, dando força às apostas em aumento da demanda por commodities, que subiram com vontade. O barril do petróleo avançou mais de 3 por cento.

Foi a alta das ações de empresas de matérias-primas, especialmente as de metais, que levou o principal índice europeu de ações a atingir o maior nível em 13 meses.

Na bolsa paulista, passado o exercício de opções, que movimentou 3,63 bilhões de reais, as ações preferenciais da Vale ampliaram os ganhos, até fecharem o dia valendo 42,64 reais, com avanço de 3,75 por cento.

Ao mesmo tempo, resultados de companhias domésticas acima das expectativas deram combustível para as perspectivas mais positivas. Foi o caso de Fibria, que voltou ao azul no terceiro trimestre e fez analistas estimarem novas medidas da companhia para reduzir o endividamento. A ação subiu 4,8 por cento, a 27,29 reais.

"A sensação que fica com o final dessa temporada de balanço é que os resultados devem ser melhores daqui para a frente", disse Kelly Trentin, analista da SLW Corretora.

Petrobras, que reportou números trimestrais em linha com as estimativas, viu sua ação preferencial crescer 0,7 por cento, para 37,38 reais.

Fora do índice, GVT ganhou 2,7 por cento, cotada a 54,80 reais, depois de a francesa Vivendi ter anunciado na sexta-feira à noite que assumiu o controle da companhia, batendo a concorrência da Telefônica.

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