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A Bovespa acompanhou mais uma vez o movimento no mercado acionário internacional e fechou em queda a sexta-feira (7), acumulando perda na semana de quase 7 por cento, em dias tensos nas praças financeiras em todo o mundo pela deterioração da situação fiscal da Grécia e por medo de contágio em outras economias europeias.

O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, fechou o pregão com baixa de 0,86 por cento, aos 62.870 pontos, pior nível desde o início de fevereiro. O volume financeiro foi de 7,72 bilhões de reais. Na semana, o indicador acumulou perda de 6,9 por cento.

Da mesma forma que na sessão anterior, a falta de notícias relevantes sobre a resolução da crise da dívida na zona do euro manteve o ambiente volátil e o investidor evitando exposição a ativos de risco, tanto no mercado doméstico quanto no exterior.

No início da sessão desta sexta-feira, o Ibovespa chegou a subir na esteira da alta nas bolsas em Nova Iorque, então animadas com dados de criação de emprego nos Estados Unidos.

Na mínima do dia o Ibovespa chegou a perder 2,76 por cento, enquanto no melhor momento do pregão exibiu alta de 0,84 por cento.

"Hoje nós realmente colamos em Nova York. Os mercados de fato não estão bem. A questão é o Dow Jones testando o suporte dos 10 mil pontos. Aqui testamos o suporte de 62.500 pontos, mas creio que teremos um respiro", disse o analista Hamilton Moreira, do BB Investimentos.

"Os dias seguirão voláteis, ainda há muitas dúvidas pairando, como a situação fiscal na Espanha, que pode ser a próxima vítima", apontou Moreira.

Em Wall Street, os temores acumulados sobre a questão da crise da dívida na zona do euro pesaram mais do que bons dados sobre o emprego nos EUA, fazendo os principais índices perderem entre 1,3 e 2,3 por cento nesta sexta-feira.

No mercado doméstico, as blue chips Petrobras e Vale não tiveram força e ficaram também à mercê do humor externo.

As ações preferenciais da estatal perderam 0,20 por cento, para 29,75 reais, em dia de queda acentuada no preço do barril do petróleo, que perdeu 2,59 por cento nos EUA, quarto dia seguido de baixa.

Os papéis da mineradora tiveram leve perda de 0,05 por cento, para 43,15 reais.

A pior queda da sessão, dentro da carteira teórica do Ibovespa, foi do frigorífico JBS, que caiu 7,35 por cento, para 7,18 reais. O destaque positivo foi CPFL Energia, com ganho de 3,40 por cento, a 36,20 reais.

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