O resultado do Ibovespa foi puxado pela projeção positiva sobre a economia dos Estados Unidos.| Foto: Rafael Matsunaga/Fotos Públicas.
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O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo (B3), bateu um recorde histórico de pontuação nesta segunda-feira (19) ao fechar o pregão aos 135.777 pontos, alta de 1,36%. Na máxima do dia, o índice chegou a 136.179 pontos.

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Esta é a primeira vez que o Ibovespa ultrapassou os 135 mil pontos. O maior resultado de fechamento tinha sido registrado em 27 de dezembro de 2023, quando o índice atingiu 134.193 pontos. O dólar caiu 1,02% e terminou o pregão cotado a R$ 5,41.

Os resultados desta segunda foram puxados pela projeção positiva sobre a economia dos Estados Unidos. A expectativa é de queda dos juros na próxima reunião do Federal Reserve, o banco central norte-americano, em setembro.

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Já no cenário doméstico, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, não destaca a possibilidade de um ciclo de alta na taxa básica de juros, a Selic, que está em 10,50% ao ano.

"Todos os diretores estão adotando nosso discurso oficial. Estamos reforçando que não estamos dando nenhuma orientação específica, mas que faremos o que for necessário para levar a inflação à meta. Elevaremos a taxa de juros se for necessário", disse Campos Neto.

O diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, destacou que o cenário para a decisão sobre a Selic é “ainda mais desconfortável” com as projeções do mercado apontando para uma inflação acima da meta e a possibilidade de juros mais altos.

Galípolo afirmou que, até o próxima reunião, o colegiado deve obter o "o máximo de dados" para definir a Selic. O encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) ocorrerá em 17 e 18 de setembro.

Além disso, o diretor defendeu que a autoridade monetária está comprometida a perseguir a meta da inflação de 3%, com bandas que vão de 1,5% a 4,5%.

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Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]