A Bovespa fechou nesta terça-feira em baixa, após três altas seguidas, na véspera do exercício dos contratos de índice futuro, em dia de agenda econômica cheia no Brasil e no exterior.
O Ibovespa caiu 0,32 por cento, aos 66.341 pontos, passando a acumular ganhos em fevereiro. O giro financeiro do pregão foi de 6,49 bilhões de reais.
A ação da própria BM&FBovespa foi a maior responsável pela queda do índice, após a notícia de que o grupo norte-americano Bats Global Markets se juntou à gestora de fundo brasileira Claritas e ao escritório de advocacia Freitas Leite para estudar se passará a oferecer uma nova plataforma de negociação de ações, com liquidação e custódia no Brasil.
"O papel sofreu um pouco por causa dessa história de que vai ter concorrência", disse Edson Marcellino, diretor de renda variável da Interbolsa.
Com menor intensidade, a queda de 0,89 por cento do papel preferencial da Vale, a 50,14 reais, acabou pressionando também o Ibovespa.
Na ponta de cima, o bom desempenho das ações da Petrobras e do setor financeiro impediram uma queda maior do índice, seguindo a tendência global de companhias ligadas a esses segmentos.
O papel preferencial da Petrobras, uma das referências do mercado de opções sobre ações, que tem exercício na segunda-feira, subiu 0,82 por cento, a 26,97 reais.
Já os bancos refletiram o bom desempenho do segmento financeiro global, após o britânico Barclays ter apresentado dados que agradaram os investidores.
Em destaque, Banco do Brasil, que divulga seus resultados do quarto trimestre na quinta-feira, subiu 2,1 por cento, a 30,40 reais. Itaú Unibanco ganhou 1,76 por cento, a 37,02 reais.
MMX seguiu a trajetória de recuperação e saltou 4,59 por cento, para 9,80 reais, a melhor do índice.
A quarta-feira deve ser de giro forte devido ao vencimento dos contratos de opções e de futuro de índice.
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