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O principal índice da Bovespa encerrou a terça-feira (20) em alta de quase 3%, seguindo o movimento dos mercados externos, com investidores aliviados com a Europa, após um bem sucedido leilão de bônus na Espanha e a melhora na confiança empresarial da Alemanha. O Ibovespa subiu 2,83%, a 56.864 pontos. O giro financeiro da sessão foi de 5,75 bilhões de reais. Em Nova York, o índice Dow Jones subia 2,8%, às 18h27 (horário de Brasília), enquanto o Standard & Poor's avançava 3%. "A bolsa foi muito influenciada pelo cenário internacional mais favorável", afirmou o economista-sênior da CM Capital Markets, Maurício Nakahodo. "E não teve nenhuma notícia negativa que esfriasse os ânimos", acrescentou. Na Alemanha, o instituto de pesquisa econômica Ifo apontou que seu índice de clima de negócios subiu para 107,2 em dezembro, contra 106,6 em novembro. Já na Espanha, foram vendidos 3,7 bilhões de euros em títulos de três meses, a um rendimento de 1,735%, contra rendimento de 5,11% em novembro, com a demanda 2,9 vezes maior que a oferta. Apesar dessas notícias, Nakahodo não acredita em mudanças na tendência da bolsa. "Não vejo um motivo que vá sustentar essa alta. A volatilidade deve permanecer", disse. No Ibovespa, o comportamento das blue chips foi o destaque positivo. A ação preferencial da Vale subiu 3,64%, a 38,14 reais, enquanto a da Petrobras se valorizou em 4,64%, a 22,10 reais. OGX de um salto de 6,89%, a 13,65 reais. O contrato futuro de petróleo subiu 3,39% nos Estados Unidos. Por outro lado, o setor varejo negativa, com as ações da Hering perdendo 1,97%, e Lojas Renner caindo 0,46%. Gafisa recuou 0,9%, ainda sob impacto das preocupações com a sua dívida, após a informação de que o juro das notas promissórias de 230 milhões de reais da companhia foi de 125% do CDI.

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