iFood comprou a parte brasileira da Pedidos Já| Foto: Divulgação/

O iFood anunciou, nesta quinta-feira (2), a compra da operação brasileira da “Pedidos Já”, uma das pioneiras entre os aplicativos de delivery, na América Latina. A aquisição fortalece a empresa em uma briga feroz pelo domínio do setor, que cada vez mais se concentra em poucos — e grandes — players do mercado.

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Fundada em 2009, no Uruguai, a “Pedidos Já” rapidamente se expandiu para outros países da América Latina, inclusive o Brasil. No início do ano passado, a empresa contava com cerca de 4 mil restaurantes brasileiros cadastrados.

Atualmente, são mais de 15 mil estabelecimentos na base da “Pedidos Já”, segundo informou o próprio iFood, em nota. A startup não divulgou valores da transação, que envolveu uma espécie de “troca”: a operação do iFood na Argentina foi vendida à “Pedidos Já” — na América Latina, a empresa também opera no Chile, Uruguai, Bolívia, Panamá e Paraguai.

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A “Pedidos Já” é controlada, desde 2014, pela Delivery Hero, empresa alemã que conta, no seu portfólio, com quase 30 plataformas de delivery no mundo todo, nas américas, Ásia e Pacífico, Europa e no Oriente Médio.

Já o iFood integra o rol de empresas da brasileira Movile, que no mês passado recebeu novo aporte de US$ 124 milhões. A estrutura do grupo comporta mais de 20 empresas, entre elas as plataformas de delivery iFood e Spoon Rocket.

Disputa acirrada

A Movile recebeu, no mês passado, novo aporte no valor de US$ 124 milhões. Desde a sua fundação, a empresa já contebilizou mais de US$ 375 milhões recebidos de investidores.

O valor situa a Movile no topo da lista de investimentos feitos no Brasil, e gabarita a empresa na briga pela liderança do mercado de delivery de comida no país, um de seus principais segmentos de atuação.

O mercado, que ainda conta com algumas plataformas regionais de peso, tem cada vez mais se concentrado, nos últimos anos. Em especial após a entrada de grandes players internacionais, no Brasil: o Uber Eats, do aplicativo de mobilidade Uber; a colombiana Rappi e a espanhola Glovo, que entrou no Brasil em uma parceria com sua conterrânea Cabify.

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Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]