A inflação avançou menos em outubro, segundo o IGP-10, calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que registrou variação positiva de 1,07% neste mês, em comparação com a taxa de 1,47% de setembro. No ano, o índice acumula alta de 4,96%. Nos últimos 12 meses, a variação acumulada é de 6,54%.

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Dois dos três componentes do indicador, calculado entre os dias os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência, subiram menos em outubro. O Índice de Preços ao Atacado (IPA) passou de 2,06% para 1,45% e o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), de 0,37% a 0,27%, enquanto o Índice Nacional de Construção Civil (INCC), de 0,32% para 0,49%.

Dos sete grupos componentes do índice de preços ao consumidor, cinco subiram menos, com destaque para: Habitação (0,53% para 0,27%) e Alimentação (0,61% para 0,44%).

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Nestas classes de despesa, vale citar o compor tamento das taxas dos itens tarifa de eletricidade residencial, que passou de 0,49% para uma variação negativa de 0,70%. O leite tipo longa-vida também passou de uma alta de 1,65% em setembro para uma queda 11,68%, respectivamente.

Ainda em sentido descendente encontram-se os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,32% para 0,12%), Educação, Leitura e Recreação (0,25% para 0,15%) e Despesas Diversas (0,12% para 0,06%).

Em cada uma destas classes de despesa, os itens que mais contribuíram para a redução da taxa foram: artigos de higiene e cuidado pessoal (0,59% para -0,39%), passagens aéreas (6,80% para 4,10%) e cervejas (0,82% para -0,78%), respectivamente.

As taxas que subiram foram do Vestuário (0,40% para 1,44%) e de Transportes (-0,33% para -0,30%). A do primeira grupo foi puxada pelo item roupas, sob a influência dos preços da nova coleção primavera-verão. Sua variação positiva passou de(0,02% em setembro para 1,07% para outubro. No segundo grupo, observou-se a queda menos intensa do álcool combustível (-4,62% para -2,73%) e simultaneamente a aumento do gás natural veicular (0,30% para 1,53%).

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