O câmbio voltou a exercer influência expressiva na inflação. O Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI), apurado pela Fundação Getulio Vargas, subiu 1,1% em setembro, taxa idêntica à de agosto. No acumulado do ano, a variação foi de 8,04%; nos últimos 12 meses, 7,95%. O coordenador de Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros, que calcula o índice, destacou quedas e desaceleração de preços atacadistas influenciadas pelo impacto de um dólar mais baixo. No entanto, a inflação no varejo, que representa 30% do total do indicador, subiu 0,46% e reacendeu o sinal amarelo na inflação: foi a mais forte em cinco meses. Segundo a FGV, a arrancada nos preços varejistas em setembro foi compensada pelo dólar baixo, que contribuiu para quedas e desacelerações de preços dentro do setor industrial atacadista, principalmente em produtos mais atrelados à cotação da moeda norte-americana. Isso levou ao enfraquecimento da inflação no atacado (de 1,70% para 1,47%) de agosto para setembro. O setor representa 60% do total do IGP-DI. Na prática, ocorreu um equilíbrio entre a alta de preços no varejo e a perda de força no avanço dos preços atacadistas o que ajudou a manter inalterada a taxa do IGP-DI de agosto para setembro.
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