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O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,46% na segunda prévia de janeiro, ante alta de 0,54% registrada na segunda prévia do mesmo indicador em dezembro. O resultado, anunciado nesta sexta-feira, 17, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou no piso do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam alta entre 0,45% e 0,60%, com mediana de 0,48%.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de janeiro. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) subiu 0,36% na prévia anunciada há pouco, ante alta de 0,56% em igual prévia do mesmo índice em dezembro.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), por sua vez, teve alta de 0,73% na segunda prévia deste mês, em comparação com o aumento de 0,62% na segunda prévia do mês passado. Já o INCC registrou taxa positiva de 0,53% na segunda prévia do indicador deste mês, após registrar elevação de 0,26% na segunda prévia de dezembro.

O resultado acumulado do IGP-M é usado no cálculo de reajuste nos preços dos aluguéis. Até a segunda prévia de janeiro, o IGP-M acumula altas de 0,46% no ano e de 5,64% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da segunda prévia do IGP-M deste mês foi do dia 21 de dezembro a 10 de janeiro.

FGV: matérias-primas brutas têm alta de 0,16%

A desaceleração nos preços das matérias-primas brutas, em especial as agrícolas, foi a principal influência para que a taxa da segunda prévia do IGP-M de janeiro fosse inferior ao resultado de igual período de dezembro. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a prévia de hoje registrou alta de 0,46%, contra 0,54% na anterior.

A soja em grão registrou deflação de 3,74%, depois de subir 2 78% na segunda prévia de dezembro. Também desaceleraram leite in natura (-0,91% para -5,02%), farelo de soja (3,55 para -4,69), batata-inglesa (-1,66 para -16,61) e laranja (11,91% para 4 13%). No sentido contrário, aceleraram minério de ferro (0,59% para 1,84%), café (em grão) (4,32% para 10,19%) e bovinos (1,16% para 1,93%). Com essa combinação, o índice das matérias-primas brutas deixou para trás a alta de 1,28% na segunda prévia de dezembro para subir apenas 0,16%.

Ainda nos preços ao atacado, os bens intermediários aceleraram na passagem do mês, de 0,40% para 0,64%. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a construção, com alta de 1,11%, depois de uma queda de 0,13%. Ainda captando os preços de um terço do mês de dezembro, esta prévia reflete parte do reajuste do diesel, mas já em sentido decrescente. O item subiu 2,27%, contra alta de 4,40% na segunda prévia de dezembro.

Nos bens finais, o avanço de 0,08% para 0,25% teve origem no subgrupo de alimentos in natura. Depois de cair 3,50% no mês passado, essa cesta de itens diminuiu o ritmo de queda para -1 85% na segunda prévia de janeiro.

Com isso, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) foi o único dentre os índices que compõem o IGP-M, a desacelerar na segunda prévia deste mês. O IPA subiu 0,36%, de 0,56% em igual período de dezembro.

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