A Imcopa, maior processadora e exportadora de soja e derivados não transgênicos do país, está investindo R$ 1 milhão em seu laboratório de pesquisa e desenvolvimento de Araucária, na região metropolitana de Curitiba. A empresa comprou dois cromatógrafos de fabricação americana aparelhos capazes de fazer análises rápidas e precisas da constituição de substâncias que serão utilizados para determinar a composição dos derivados de soja que são produzidos pela empresa. Assim, será possível traçar o perfil de aminoácidos do farelo de soja e o perfil de ácidos graxos (ômega 3) presentes nos óleos de soja, peixe e algas.
Também será possível a realização de pesquisas com algas marinhas, ricas em dois tipos de ácidos graxos muito benéficos chamados de EPA (óleo eicosapentaenoico) e DHA (óleo docosahexaenoico). "Nossa meta é produzir um óleo de algas destinado à ração para a criação de peixes em cativeiro com 10% de cada um desses dois componentes, em substituição ao óleo e a farinha de peixe", dia a gerente de pesquisa e desenvolvimento da empresa, Paula Fernandes de Siqueira. Segundo ela, a União Europeia já estabeleceu metas para que as indústrias substituam a farinha de peixe por outras fontes proteicas.