O preço médio por metro quadrado dos imóveis residenciais no País subiu 1,1% em julho ante junho, chegando a R$ 6,9 mil. De janeiro a julho, a alta chegou a 7,3%, enquanto nos últimos 12 meses encerrados em julho, houve aumento de 12%. Os dados fazem parte do Índice Fipezap, divulgado ontem. O levantamento é realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) com base nos anúncios de imóveis de 16 cidades no site Zap.
A alta de 7,3% até julho mostra que os preços das habitações subiram mais que o dobro da inflação no período, de cerca de 3 2%,considerando dados do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPCA). As maiores altas no ano foram verificadas nas cidades de Curitiba (18,5%), Vitória (10,1%) e Rio de Janeiro (9,3%). A cidade de São Paulo, maior mercado imobiliário do País, teve aumento de preços em linha com a média geral, de 7,3%.
O crescimento persistente nos valores das moradias vem ocorrendo porque o mercado imobiliário não foi contaminado pelo cenário adverso da economia brasileira, marcado por inflação alta, taxa básica de juros (Selic) em ascensão e baixo desempenho do Produto Interno Bruto (PIB). "O mercado imobiliário se descola do restante da economia em vários aspectos, o que explica a resistência dos preços", afirmou o economista Eduardo Zylberstajn, coordenador do Índice Fipezap.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast