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O déficit comercial inesperadamente ampliou-se em outubro nos Estados Unidos, pela primeira vez em três meses, refletindo aumento recorde na quantidade de petróleo importado, o que minimizou a queda nos preços da commodity e a desaceleração nas compras de automóveis.

O déficit comercial dos EUA subiu 1,1% para US$ 57,19 bilhões em outubro, de US$ 56,56 bilhões em setembro - dado revisado -, segundo o Departamento do Comércio. O déficit de setembro havia sido calculado anteriormente a US$ 56,47 bilhões. A última vez que o déficit subiu foi em julho.

As exportações caíram 2,2% em outubro, para US$ 151,73 bilhões; e as importações cederam 1,3%, para US$ 208,92 bilhões.

As importações de petróleo avançaram para US$ 29,83 bilhões, de US$ 27,25 bilhões em setembro. O preço médio do petróleo por barril caiu US$ 15,56, retração recorde, para US$ 92,02. O volume de petróleo importado avançou 70,9 milhões de barris, aumento recorde, para 324,19 milhões de barris em outubro, de 253,28 milhões em setembro.

As importações de matérias-primas industriais, que incluem produtos químicos e cobre, caíram US$ 104 milhões; as importações de bens de capital, como acessórios para computadores, despencaram US$ 1,4 bilhão. As importações de automóveis e peças caiu US$ 921 milhões.

O déficit comercial dos EUA com a China ampliou-se para US$ 27,96 bilhões em outubro, de US$ 27,77 bilhões em setembro. O déficit comercial com o Japão subiu para US$ 6,05 bilhões, de US$ 5,59 bilhões em setembro. O déficit comercial com a zona do euro ampliou-se para US$ 7,72 bilhões em outubro, de US$ 5,99 bilhões em setembro. O déficit comercial com o Canadá cedeu para US$ 5,96 bilhões em outubro, de US$ 7,63 bilhões em outubro. O déficit comercial com o México recuou para US$ 4,80 bilhões, de US$ 4,94 bilhões em setembro. As informações são da Dow Jones.

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