As empresas querem inovar, mas o custo ainda é considerado alto para o risco do investimento, segundo pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

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Para as empresas, os principais obstáculos aos investimentos em atividades inovadoras são decorrentes do desequilíbrio do trinômio câmbio-juros-carga tributária. Nos últimos dois meses, a entidade ouviu 334 empresas, que listaram as dificuldades que enfrentam para investir em inovação.

A mais citada - por 59% dos entrevistados - foi a elevada carga tributária incidente sobre os gastos em pesquisa e desenvolvimento (P&D), seguida da alta taxa de juros e dos custos de financiamento (58%) e da valorização do câmbio (55%).

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"Ainda persistem sérios problemas relacionados aos riscos econômicos que influenciam negativamente a capacidade de inovação do País", diz o diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho que coordenou a pesquisa. "Especialmente no caso das pequenas e médias, investir em algo novo para uma demanda incerta é uma ousadia que pode ser desempenhada apenas por um grupo restrito."