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A Câmara de Comércio Exterior (Camex) reduziu o imposto de importação de diversos bens de capital, informática e telecomunicações que não são fabricados no Brasil para 2% até dezembro do ano que vem. O imposto sobre esses produtos, como máquinas para embalagens, guindastes de torre, empilhadeiras, telas sensíveis ao toque e aparelhos para testes de circuitos integrados variava entre 12% e 16%.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, a previsão das empresas que pediram a redução do imposto é de compras de US$ 67 milhões relativas a produtos de telecomunicações, US$ 55,8 milhões para siderurgia e US$ 43,5 milhões para a indústria química.

As compras serão feitas principalmente por empresas de autopeças (que devem gastar US$ 383,6 milhões em projetos que necessitarão da importação desses itens), mineração (que gastarão US$ 284,8 milhões) e geração de energia (que investirão US$ 127,6 milhões).

Bicicletas

Assim como os carros importados, as bicicletas estrangeiras também ficarão mais caras. Sem alarde, o governo elevou o Imposto de Importação das bicicletas de 20% para 35%. "O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de bicicletas, mas tinha uma das menores alíquotas de importação do mundo. As importações do mercado informal prejudicam o segmento", afirma Moacyr Alberto Paes, diretor-executivo da Abraciclo (associação das fabricantes de veículos de duas rodas).

Segundo dados do Ministério da Indústria e Comércio, as importações de bicicletas pularam de 49 mil unidades (0,9% de participação de mercado) em 2006 para 255 mil (4,8%) produtos no ano passado. Para o importador Roberto Oliveira, haverá repasses e o preço da bicicleta importada deverá subir assim que os estoques atuais acabarem.

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