Brasil e China têm as maiores cargas tributárias sobre salários dentre os grandes países emergentes. A conclusão consta do relatório Impostos sobre Salários 2015, publicado nesta terça-feira (14), em Paris, pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo os dados, nos dois países a incidência de impostos sobre a remuneração chega a 33,5%, no caso brasileiro, e 33,7%, no caso chinês, níveis comparáveis aos de nações desenvolvidas, que oferecem proteção social superior. Outros países emergentes estudados pela organização, como Índia, Indonésia e África do Sul, têm incidências de impostos inferiores à verificada no Brasil.
23 países
tiveram aumento da carga fiscal sobre os salários entre 2007 e 2010, quando a OCDE ainda tinha 32 membros. A incidência de impostos sobre o salário é mais elevada na Bélgica (55,6%) e Hungria (49%). Os níveis mais baixos estão no Chile (7%) e na Nova Zelândia (17,2%)
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