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Tecnologia

Impressora 3D revoluciona comércio on-line

O usuário que precisa de um utensílio de cozinha vai "imprimir" esse objeto em sua própria casa. Ou aquele que quiser um novo equipamento esportivo precisará somente apertar a tecla "imprimir" para ver a materialização desse item. Esse é o cenário sugerido por pesquisadores do Ramapo College (Nova jersey, EUA) em um artigo publicado no "Journal of Technology Marketing": para eles, a impressora 3D já está a caminho do ambiente doméstico e, quando chegar lá, vai revolucionar a forma como as pessoas compram via internet.

A tecnologia já existe e está em processo de maturação – quando algumas questões básicas forem resolvidas, dizem os pesquisadores, será tão fácil imprimir objetos sólidos quanto passar um fax. Os sistemas atualmente disponíveis usam plástico líquido que se solidifica com um laser. Os movimentos do laser são controlados via computador, conforme a máquina lê um mapa 3D do objeto a ser construído.

Para o físico Phil Anderson, um dos autores do artigo, essa tecnologia pode revolucionar a maneira como as pessoas fazem compras. Será possível, por exemplo, adquirir um arquivo digital que representa o produto e imprimi-lo (ou produzi-lo) em sua própria casa, quando bem entender. Para o físico, essa tecnologia será tão revolucionária quanto o download foi para a indústria musical. "Ela tem o potencial de gerar uma grande variedade de modelos de negócios", afirmou.

Uma das alternativas é que os sites de comércio eletrônico se transformem em sites de download, eliminando assim a necessidade de lojas físicas, estoque, funcionários e entregas. "É só uma questão de tempo até a chegada da tecnologia adequada, o que seria equivalente aos arquivos de MP3. Com essa novidade, as impressoras 3D serão tão necessárias para o estilo de vida moderno quanto um microondas, uma TV ou ainda um computador pessoal", disse o especialista.

Além disso, essas impressoras 3D poderão ser usadas por militares em locais de batalha, onde poderão imprimir itens para consertar componentes quebrados. Os alunos, por sua vez, conseguirão dar forma a seus projetos, enquanto os desenvolvedores de produtos poderão construir protótipos facilmente. "As possibilidades para bens de consumo, produtos customizados, substituição de peças e conserto rápido de objetos quebrados são praticamente ilimitadas", sugere Anderson.

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