| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

O Itaú Unibanco anunciou lucro líquido de R$ 5,184 bilhões no primeiro trimestre, cifra 9,58% menor que a vista no mesmo intervalo do ano passado, de R$ 5,733 bilhões. Em relação aos três meses anteriores, de R$ 5,698 bilhões, o montante foi 9,02% inferior.

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Apesar da queda do lucro no período, conforme explica o Itaú em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, os principais efeitos positivos no comparativo trimestral foram o crescimento de 36,9% da margem financeira com o mercado (tesouraria) e a redução de 8,1% das despesas não decorrentes de juros. “Em contrapartida, foram mais que compensados pelo crescimento de 18,2% das despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa e a redução de 44,0% nas receitas com recuperação de créditos baixados como prejuízo”, explica o banco, no documento.

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A carteira de crédito total do Itaú Unibanco, que inclui avais, fianças e títulos privados, encerrou março em R$ 554,252 bilhões, queda de 5,3% ante dezembro, quando ficou em R$ 585,504 bilhões. Em relação a março de 2015, quando estava em R$ 578,596 bilhões, foi identificada retração de 4,2%. Sem considerar o efeito cambial, encolheu 3,5% e 5,5%, nesta ordem.

O Itaú Unibanco alcançou R$ 1,283 trilhão em ativos totais no final de março, declínio de 0,9% em um ano, quando estava em R$ 1,295 trilhão. Em relação a dezembro, quando somaram R$ 1,359 trilhão, recuou 5,6%.

O patrimônio líquido do banco alcançou R$ 106,647 bilhões nos três primeiros meses de 2016, alta de 10,0% em 12 meses e 0,2% na comparação com o trimestre imediatamente anterior. O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROE) foi a 19,7% no primeiro trimestre contra 22,0% no quarto. Em um ano, estava em 24,2%, queda de 4,5 pontos porcentuais.

Resultado recorrente

O Itaú reportou ainda lucro líquido recorrente de R$ 5,235 bilhões no primeiro trimestre, recuo de 9,9% em relação ao mesmo período do ano passado, de R$ 5,808 bilhões. Na comparação com os três meses anteriores, quando o resultado foi de R$ 5,773 bilhões, foi registrada queda de 9,3%.

Dentre os eventos não recorrentes no primeiro trimestre ante um ano, o Itaú cita, em relatório, constituição de provisões fiscais e previdenciárias e para perdas decorrentes de planos econômicos, amortizações de ágio por conta de aquisições feitas e ainda efeitos da adesão ao programa de pagamento ou parcelamento de tributos federais e tributos municipais.

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O retorno (ROE) recorrente do Itaú ficou em 19,9% ao final de março contra 22,3% ao término de dezembro. No primeiro trimestre de 2015 estava em 24,5%.