Um incêndio destruiu nesta madrugada um armazém de açúcar no Porto de Santos, em terminal de exportação da Cargill e da Biosev, subsidiária da Louis Dreyfus.

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O fogo no armazém foi debelado antes de as chamas chegarem a um outro silo, afirmou a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), acrescentando que os bombeiros estão trabalhando no rescaldo.

"O armazém inteiro foi queimado", informou a assessoria de imprensa da Codesp.

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Não havia informação sobre o volume de açúcar queimado ou se o equipamento para carregar o produto, conhecido como "shiploader", foi atingido.

O Terminal Exportador de Açúcar do Guarujá (Teag) é uma joint venture em partes iguais entre Cargill e a Biosev.

"Não houve feridos. Os bombeiros já controlaram o fogo, que não atingiu o segundo armazém. A causa do incêndio está sendo apurada, bem como a quantidade de açúcar atingida. O Teag conta com seguro para as edificações, equipamentos e estoque", limitou-se a dizer a Cargill em nota.

O armazém atingido tem capacidade para 110 mil toneladas, disse a analista Nicolle Castro, da SA Commodities, que monitora o movimento de navios de açúcar nos portos brasileiros.

"De acordo com informações não oficiais, havia 50 mil toneladas (no momento do incêndio)", afirmou Nicolle.

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O primeiro contrato do açúcar bruto negociado em Nova York não mostrou reação imediata às notícias do incêndio. Por volta das 10h20, operava em leve alta de 0,24 por cento, a 16,66 centavos de dólar.

Segundo Nicolle, é possível que o Teag, onde estava o armazém, não consiga operar tão cedo. "Temos que aguardar para ver quais são as projeções das empresas."

Dentro do terminal, há um armazém para grãos.

Isso permite exportações de grãos pelo terminal quando o centro-sul do Brasil não está em período de safra de açúcar.

Segundo a Codesp, o incêndio foi comunicado às autoridades portuárias às 5h50 desta segunda-feira.

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Em agosto, um incêndio atingiu um armazém de açúcar da empresa de logística da Cosan no porto.

O incidente ocorreu depois que outro incêndio em outubro de 2013 atingiu terminal açucareiro da Copersucar, o maior do Brasil, causando uma disparada nos preços da commodity.