Em março, passaram a vigorar novas regras da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para produção de energia elétrica gerada e trocada com distribuidoras locais. Em oito anos, nos cálculos da agência, 1,2 milhão de residências, comércios e indústrias devem produzir a própria energia, totalizando 4,5 gigawatts de potência instalada. Somando os setores hoje em dia, pouco mais de 2 mil unidades consumidoras brasileiras fazem isso.
Linhas de financiamento já disponíveis a pessoas físicas por bancos federais e privados a juros mais baixos para facilitar a adesão ao sistema fotovoltaico e um projeto de lei que cria o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) Verde, na medida em que ganhem escala, devem contribuir ainda mais para o alcance da estimativa.
No caso do projeto, os municípios que o aprovam passam a oferecer descontos no valor do imposto a construções que contem com medidas que favoreçam o meio ambiente, como captação solar, eólica e da água da chuva, por exemplo.
Em Curitiba, a proposta do IPTU Verde ainda não saiu do campo das ideias. Ela até integra o Plano Diretor da capital, que indica os rumos da cidade pelos próximos dez anos, mas ainda deve passar por algumas etapas de discussão até ser aprovada pelo prefeito Gustavo Fruet e, finalmente, passar a valer.
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