O Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br) avançou 10 pontos na passagem de novembro para dezembro, passando de 126,4 pontos para 136,4 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O novo índice mensal passa a integrar o calendário de divulgações de indicadores econômicos do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV).
“O resultado confirma a reversão da tendência de queda observada entre julho e outubro e o retorno a um período de elevada incerteza econômica no Brasil. Apesar do aumento expressivo na margem, é necessário ressalvar a alta volatilidade deste indicador, que vem sendo bastante influenciado pelos acontecimentos políticos ao longo de todo ano”, avaliou o economista Pedro Costa Ferreira do Ibre/FGV, em nota oficial.
Componentes do indicador
O novo indicador é composto por três componentes: o IIE-Br-Mídia, que faz o mapeamento nos principais jornais a frequência de notícias com menção à incerteza; o IIE-Br-Expectativa, que é construído a partir das dispersões das previsões de empresas para a taxa de câmbio e para o IPCA; e o IIE-Br Mercado, baseado na volatilidade do mercado financeiro.
Em dezembro, o componente que mais contribuiu para a alta do Indicador de Incerteza foi o IIE-Br Mídia, com impacto de 8,7 pontos, devido a um aumento expressivo no número de notícias com menção à incerteza em matérias sobre economia na imprensa brasileira.
Já o componente IIE-Br Expectativa contribuiu com 1,3 ponto para o aumento do indicador geral em dezembro, enquanto o IIE-Br Mercado manteve-se estável no mês.
A coleta do Indicador de Incerteza da Economia Brasileira é realizada entre o dia 26 do mês anterior ao dia 25 do mês de referência.
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