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O descrédito dos funcionários e a dependência do poder público podem atrapalhar a vida de muitas empresas solidárias. Isso vale principalmente para as mais modestas, caso de muitas cooperativas de coleta de material reciclável. Em Maringá, por exemplo, associações criadas no início da década passaram a ter dificuldade desde que a nova gestão municipal cortou o auxílio para manter os depósitos. No início, a ajuda foi bem-vinda: gente que trabalhava no lixão ga-nhou espaço de armazenagem e um caminhão para coletar o material. A situação complicou quando o caminhão começou a quebrar e o preço dos materiais despencou. "No começo, cada cooperado ga-nhava R$ 380 por mês. No último mês, a retirada foi de R$ 227", diz Maria Francisca Barbosa, coordenadora da Coopernorte. (FJ)

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