O ministro das Finanças da Índia afirmou neste domingo (4) que não voltará atrás na questão dos recentes aumentos dos preços dos combustíveis, um dia antes de uma greve nacional convocada pelo principal partido oposicionista.
A inflação em alta, que agora sofrerá os efeitos do aumento nos combustíveis, levou o banco central do país a elevar a taxa de juros na sexta-feira em 25 pontos básicos, quase um mês antes da data prevista para uma avaliação da taxa.
"Não está em questão reconsiderar o aumento nos combustíveis", afirmou Pranab Mukherjee a jornalistas em um intervalo de uma conferência em Calcutá, no oeste da Índia.
O governo indiano retirou subsídios estatais dos preços da gasolina no final de junho e elevou os preços de outros combustíveis, cedendo à pressão para cortar déficits orçamentários.
Os aumentos vão representar uma alta de quase 1 por cento no índice de inflação, que atingiu 10,1 por cento em maio.
O ministro afirmou concordar com a decisão do banco central de elevar os juros.
"Em relação à taxa de juros, 25 pontos básicos é uma ação apropriada e bem-vinda".
O mercado espera um novo aumento de 0,25% nos juros na reunião do BC indiano marcada para 27 de julho.
O governo indiano foi relutante, até agora, em tomar medidas para reduzir o ritmo de crescimento do país, que deve ter atingido 8,5 por cento no ano fiscal encerrado em março.
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